O gerente de uma unidade do Ganha Tempo de Sinop (500 km de Cuiabá-MT) foi alvo de um mandado de prisão preventiva suspeito de obstrução de justiça. A ordem judicial foi cumprida pela Polícia Judiciária Civil (PJC) neste sábado (6).
De acordo com as investigações, o suspeito era funcionário da empresa Rio Verde Ganha Tempo, afastada da administração do programa em setembro de 2020, no decorrer da operação “Tempo é dinheiro”. Na ocasião, a força tarefa apurou fraudes nas unidades do órgão.
As irregularidades se davam por meio da emissão de senhas, sem que, necessariamente, o Ganha Tempo tivesse prestado o serviço. Isso se deve ao fato do governo pagar ao consórcio pelo número de atendimentos realizados.
Conforme a Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor), o gerente afastado teria coagido funcionários a produzirem provas falsas com objetivo de atrapalhar a investigação, oferecendo em troca cargos na empresa quando voltasse ao comando da unidade.
Um dos funcionários afirmou ter registrado um boletim de ocorrência com informações falsas sobre a fiscal da Seplag, a pedido do gerente.
