O gengibre é uma raiz que apresenta uma substância chamada gingerol (responsável por seu sabor picante), que possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que protegem o organismo de bactérias, vírus e fungos. Por isso, o gengibre é muito utilizado em xaropes, chás e preparações para “espantar” gripes e resfriados (fortalecendo nosso sistema imunológico).
Ele também atua positivamente no sistema respiratório porque elimina o muco que possa se formar na região respiratória, que impede a passagem do ar, muito comum em casos de bronquites (mais comuns em épocas de frio). Bom também para o pessoal que corre (corredores).
As propriedades terapêuticas dessa raiz se devem à ação conjunta de várias substâncias, principalmente encontradas no óleo essencial do gengibre, rico nos componentes medicinais cafeno, felandreno, zingibereno e zingerona.
Em sua composição também estão a vitamina B6, potássio, magnésio e cobre. No entanto, para adquirir esses nutrientes consumindo gengibre seria necessária uma quantidade em torno de 100g, o que se torna inviável, pois como é uma raiz picante, é adicionada em pequenas quantidades (em torno de 2g) nas preparações.
Por isso, quando pensamos em um benefício extraído de um alimento, temos que consumi-lo com frequência (praticamente diária), para que o nosso organismo esteja sempre exposto à substância à qual queremos ter o benefício.
Não adianta consumir 1 a 2 vezes por semana, por exemplo. Por isso indico que ele seja adicionado em lascas na garrafinha de água para que seja levada ao trabalho, faculdade e/ou academia. Também indico que o adicione no molho da salada, para que seu uso seja diário.