Os artefatos de emulsão explosiva estavam em poder de uma jovem de 21 anos, que havia recebido o material do namorado preso na Penitenciária Central do Estado para revender a quadrilhas de ataques a terminais de autoatendimento.
A carga foi apreendida dentro de uma mochila entregue a Reginaldo Braz de Almeida, 27,para ser repassada a um suposto receptador, que conseguiu escapar na ação policial. Reginaldo foi autuado por posse irregular de explosivos e tráfico de drogas. Com ele os policiais apreenderam também 11 cabecinhas de pasta-base de cocaína.
Toda a ação se desenrolou no bairro Lixeira, onde também mora a jovem Larissa Peris Brito, de 21 anos. A moça contou aos policiais que namora o presidiário Pedro Antônio dos Santos, que cumpre pena na Penitenciária Central do Estado, e recebeu em casa os explosivos para ser entregue a Reginaldo que iria levar até o comprador. Ambos alegaram que não sabiam o conteúdo da mochila.
A jovem foi autuada por posse de artefatos explosivos, com pena de 3 a 6 anos de detenção.
Esta é a segunda apreensão de cargas de emulsão explosivas ocorrida nesta semana, em Cuiabá. Na última terça-feira (02.07), quatro bananas de 250 gramas cada foram apreendidas no bairro Porto. Com material foram presos quatros homens, que também estavam vendendo o material para ações criminosas.
De acordo informações levantadas pelos policiais do GCCO, a quadrilha estaria na posse de 14 explosivos, sendo 10 reservados para explodir o muro da Penitenciaria Central do Estado, abrindo fuga para detentos.
Os acusados Oscar Junior Silva, 21, com passagem por roubo e receptação; Marco Aurélio Maia de Lima, 19; Wenderson Cristian Teixeira, 18; e José Paulo Tavares Vieira Soares, 18, foram autuados em flagrante no bairro Porto, na Capital, quando iria entregar os artefatos para um suposto comprador. Na casa, os policiais encontraram também porções de maconha.
O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado, Flávio Henrique Stringueta, disse a unidade realiza constante monitoramento as quadrilhas que atuam em explosões de caixas eletrônicos, tanto na identificação de possíveis ataques quanto na apreensão de materiais explosivos que podem ser usados também em carros-fortes e para dar fuga a presos em presídios.
Da Redação c/Assessoria
Foto: Assessoria GCCO