A noite foi argentina no Independência. Foi no embalo de Lucas Pratto que o Atlético-MG carimbou a classificação às quartas de final da Libertadores. A vitória sobre o Racing, por 2 a 1, fez o argentino do Galo sair do Horto com a sensação de maestro da orquestra atleticana, mesmo tendo perdido um pênalti. Com um gol dele e de Carlos, contra um de Lisandro López, o time alvinegro sofreu e chegou a se perder em campo, mas viu no centroavante o termômetro que o time precisava para buscar uma dificílima classificação.
RAÇA X RACING
Um argentino, o do Galo, foi o destaqueno jogo no Independência. Lucas Pratto deu passe para o gol de Carlos, que abriu o placar no Independência. Quando o time estava mal e o jogo empatado, ele saiu do campo de ataque feito louco e evitou um contragolpe que poderia ser fatal. Pouco antes, o gringo já havia mandado uma bola na trave. No entanto, aos 26 minutos, desafogou a torcida do Galo com um gol de cabeça. Antes do fim do jogo, o camisa 9 ainda perdeu um pênalti.
INJÚRIA RACIAL
Derrotado em campo, o Racing também saiu de Belo Horizonte com uma derrota moral. Logo após o apito final do árbitro, que sacramentou a vitória do Atlético-MG por 2 a 1 e a eliminação do time argentino da Libertadores, o treinador de goleiros do clube argentino, Juan Carlos Gambandé, protagonizou uma cena lamentável de racismo. Virado para os torcedores atleticanos, ele simulou estar comendo uma banana.
Fonte: G1