Foto: Ahmad Jarrah/CMT
O presidente regional do PSC, deputado federal Victório Galli, afirmou que seu partido sofreu uma retaliação dentro do Governo do Estado, por ter apoiado o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) para o Palácio Alencastro, em 2016.
Um dos partidos que integravam a base do Governo Pedro Taques (PSDB), no ano passado a sigla conservadora resolveu ir para o palanque adversário. O resultado, de acordo com Galli, foi a exoneração de seis pessoas ligadas ao partido, que tinham cargos comissionados no Governo.
Sem os cargos, agora o deputado espera que o prefeito da Capital abra espaço no Executivo municipal, para o partido fazer suas nomeações.
“Não estou participando do Governo e espero que o Emanuel me compense por isso, em Cuiabá. Até o momento, nós estamos na expectativa. Vamos ver como fica daqui para frente. Nós tínhamos mais de seis cargos e a promessa de colocar mais gente para trabalhar. Isso, infelizmente foi cortado e estamos na expectativa. Estamos abertos para o diálogo”, afirmou Galli, em entrevista a rádio Capital FM, nesta segunda-feira (20).
“Estamos dando um tempo ao nosso prefeito. Ele está na fase de lua de mel, que um dia irá acabar. Estamos tranquilos em aguardar isso”, completou.
Nem situação, nem oposição
Mesmo com os cortes de seus comissionados, Victório Galli afirmou que não se aliou ao grupo de oposição a Taques.
Ele disse que o partido está aberto ao diálogo para talvez voltar a fazer parte da equipe do Executivo estadual.
“Depois que apoiamos o prefeito Emanuel Pinheiro, nós ficamos um pouco esquecidos. Perdemos todos os cargos ocupados no Estado. Mas, nem por isso, estarei do lado do ‘quanto pior, melhor’. Isso não me deixou mágoas com o Governo. Se formos olhar por esse lado, deixaremos de ajudar Mato Grosso. Então, não há problema algum”, declarou.
“Se o governador merecer critica, é claro que vou criticar. Assim como, saberei bater palmas, quando merecer”, pontuou.