O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) negou que as investigações arquivadas a pedido do governador Pedro Taques sejam referentes ao suposto esquema de grampo de telefones feito pela Polícia Militar a políticos, empresários,advogados e jornalistas.
A declaração foi feita por meio de nota publicada no fim da manhã desta sexta-feira (12) em nome do promotor de Justiça, Marcos Bulhões, responsável por ações do Gaeco.
“O coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Marcos Bulhões, esclarece que as informações apresentadas pelo governador do Estado, por meio do Ofício 446/2015, que resultaram no arquivamento do procedimento de investigação não guardam relação com os fatos que teriam ocorrido na Comarca de Cáceres”, informa a curta nota.
Conforme informações publicadas pelo site Folhamax, 120 pessoas tiveram suas linhas telefônicas grampeadas pela Polícia Militar.
A ação levou à saída de Paulo Taques da secretaria da Casa Civil para defender o governador Pedro Taques na investigação sobre o caso.
O anúncio da saída do agora ex-secretário Paulo Taques foi feito na tarde desta quinta-feira (11). Por meio de nota, o governador afirmou que o seu ex-braço direito no Executivo irá retomar os trabalhos em seu escritório de advocacia e atuar na investigação em curso na Procuradoria Geral da República sobre denúncia feita pelo ex-secretário de Segurança Pública do Estado, promotor Mauro Zaque, e seu adjunto, Fábio Galindo, sobre eventual existência de grampos telefônicos ilegais realizados pela Polícia Militar.
A denúncia, supostamente recebida por eles anonimamente, foi feita pelo ex-secretário ao governador em outubro de 2015. Ato contínuo, o governador remeteu o caso ao Ministério Público Estadual, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) para investigação. No mesmo mês de outubro de 2015, porém, o Gaeco fez a Promoção do Arquivamento das investigações por insuficiência de evidências do denunciado.
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