Segundo o Gaeco, além das oitivas, também estão sendo analisados os documentos e computadores apreendidos na operação “Arqueiro”, realizada no dia 29 de abril. Para não atrapalhar o andamento das investigações, os nomes das pessoas que já foram ou serão ouvidas não serão divulgados.
A operação “Arqueiro” foi desencadeada pelo Ministério Público com o objetivo de apurar a existência de provável conluio entre servidores lotados na Setas e Institutos sem fins lucrativos para fraudes em licitações e convênios. As investigações começaram após a divulgação de erros grotescos em apostilas que estavam sendo utilizadas nos cursos de capacitação em hotelaria e turismo promovido pelo Governo do Estado.
Segundo o MPE, nos últimos dois anos, a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) e Concluir receberam do Estado quase R$ 20 milhões para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros. Para obterem êxito nas contratações, nomes de “laranjas” foram utilizados pelos fraudadores. A qualidade dos cursos oferecidos também está sendo questionada.
Assessoria