O presidiário Reginaldo Aparecido Moreira, que cumpre pena de 18 anos na Penitenciária Centra do Estado por tráfico de drogas, foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), como principal suspeito ter sido o mandante dos ataques a ônibus do transporte coletivo na região metropolitana de Cuiabá no dia 13 de junho.
Reginaldo foi transferido para uma unidade federal após ser identificado como orquestrador das ações que deixaram vários veículos destruídos. Também foram registrados atentados a base da Polícia Militar do Três Barras, em Cuiabá, e outras ações não só na Capital mato-grossense, mas também no interior do Estado.
Reginaldo Moreira já responde a ação penal por integrar a facção criminosa Comando Vermelho em Mato Grosso. Além dele, também foram denunciados por compor a referida organização: Evandro Luz de Santana, André Matheus Silva Souza e Baltazar Luz de Santana.
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Interceptações telefônicas anexadas na denúncia demonstram que, além de repassar as determinações para os ataques ao transporte coletivo, as conversas instigaram a execução de policiais na grande Cuiabá.
Outro inquérito apura a tentativa de homicídio praticada, no mesmo dia, contra o agente penitenciário Wanderson Damião dos Santos. Existe, ainda, uma terceira investigação em andamento para identificar os autores dos incêndios. Os inquéritos estão sendo conduzidos pela Polícia Civil.
Também aparecem como suspeitos de integrar o grupo responsável pelos ataques: Carlos Alberto Vieira Teixeira, João Luiz Barranosk e Reginaldo Silva Rios. Todos foram autuados por organização criminosa e crime de incêndio.
Comando Vermelho
Cento e três pessoas já foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) por fazerem parte do Comando Vermelho em Mato Grosso.
Segundo o MPE, os idealizadores da organização no Estado foram Sandro da Silva Rabelo, vulgo “Sandro Louco ou Bile”, Renato Sigarini, vulgo “Vermelhão”, Miro Arcângelo Gonçalves de Jesus, vulgo “Miro Louco” ou “Gentil” e Renildo Silva rios, vulgo “Nego ou Negão ou Liberdade”.
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