Política

Fraga deixa CPI das cartas de crédito e Taborelli assume vaga

O deputado José Domingos Fraga (PSD) não faz mais parte da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará possíveis pagamentos irregulares nas cartas de crédito dos membros do Ministério Público. A decisão foi tomada após uma intensa discussão entre os deputados na reunião de Colégio de Líderes na Assembleia Legislativa. Agora, o deputado Pery Taborelli (PV), ocupa a vaga.

A saída de Fraga seria justificada pela falta de proporcionalidade na formação da CPI. Como outro membro minoritário não abriu mão da vaga, Fraga diz que decidiu sair. Contudo, vale ressaltar que as funções dos membros ainda não foram definidas. Os membros agora passam a ser Taborelli, Wilson Santos (PSDB), Oscar Bezerra (PSB), Leonardo Albuquerque (PDT) e José Carlos do Pátio (SD).

O novo membro da CPI, afirmou que irá ampliar as investigações e que a Comissão deve apurar as demais denúncias que chegarem ao parlamento. 

Entenda 

Segundo denúncias R$ 10 milhões em cartas de crédito teriam sido pagas irregularmente para promotores e procuradores do Ministério Público Estadual (MPE). Importante ressaltar que a ideia da criação da CPI surgiu após declarações do ex-secretário de fazenda, Éder Moraes, durante audiência da CPI das obras da Copa. 

A criação da CPI foi aprovada no dia 17 de novembro com assinatura de 23 dos 24 deputados. De acordo com relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), há 45 cartas de crédito sob suspeita, destas 29 foram assinadas por Paulo Prado chegando ao valor de R$ 6,7 milhões. Existem também outros 16 documentos que foram emitidos na gestão de Marcelo Ferra, totalizando R$ 3,6 milhões. As cartas do MPE começaram a ser alvo de investigações após uma lista uma lista de beneficiários ser apreendida na Operação Ararath, em 2014.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões