Cidades

Fotos mostram hospital alagado por urina

Os médicos da rede municipal de Cuiabá, que estão em greve desde o último dia 16, divulgaram fotos para mostrar a precariedade de algumas unidades de saúde. Entre os registros estão cadeiras e macas enferrujadas, infiltrações em paredes, tetos sem telhas, banheiros sujos, pacientes deitados em colchões no chão e até a aparição de uma cobra.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, não há como comprovar que as cenas foram registradas nas unidades de saúde da capital e alegou que o sindicato quer pressionar a administração para que as reivindicações sejam atendidas.

"Esclarecemos que a prefeitura já realizou diversas medidas para resolver os problemas da saúde, como a inauguração do Hospital São Benedito e em breve a UPA Pascoal Ramos, além de iniciar ainda neste ano as obras do novo Pronto Socorro e da UPA do Verdão", diz trecho da nota da assessoria. Sobre a greve dos médicos, a assessoria do órgão informou que todas as medidas propostas pela administração municipal estão sendo cumpridas.

Segundo o diretor financeiro do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Breno Marcondes Rocha, a maioria das policlínicas da capital tem problemas de superlotação, infiltração, mofo e macas rasgadas. A sobrecarga de atendimento se dá principalmente por causa da falta de profissionais.

As fotos mostram o alagamento de uma sala de atendimento do Pronto-Socorro da capital com um líquido amarelo. Segundo os médicos, o líquido derramado no chão é urina e estaria vazando do teto da unidade.

Outra imagem mostra pessoas deitadas em colchões espalhados pelo chão em uma sala. De acordo com os médicos, o registro é da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Morada do Ouro e expõe a falta de espaços adequados para o repouso dos profissionais.

As paredes estão sujas e alguns equipamentos médicos, como uma lixeira e uma escada, completamente enferrujados, na policlínica do Bairro Pascoal Ramos.

Outro problema citado pelo sindicalista são as ambulâncias. O diretor relata que os veículos utilizados como ambulâncias são, na verdade, carros adaptados. “Esses carros não têm ar-condicionado e são refrigerados através de um ventilador”, contou.

Rocha também afirma que as unidades têm problemas de manutenção e limpeza. “Em alguns locais, os próprios profissionai

 

Redação

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