Segundo o psiquiatra Daniel Barros, todos nós temos fraquezas, e o que consideramos defeitos não pode se sobrepor ao restante e, principalmente, às nossas qualidades. Muitas vezes, o indivíduo se cobra demais; em outras, há interferências como perdas de pessoas queridas, solidão ou isolamento social, abusos físicos ou sexuais, fim de relacionamentos, relações tóxicas, doenças mentais, estresse, ansiedade, pressão, bullying, discriminação social, racial ou sexual, demissão do trabalho, pensamentos negativos, metas muito rígidas e até influências hormonais e obesidade como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern.
Em longo prazo, a baixa autoestima também pode levar a problemas mentais, consumo excessivo de álcool, alimentos, ansiedade, depressão e relacionamentos destrutivos. A autoavaliação sobre quem somos, quais são nossas habilidades, os aspectos positivos e negativos da nossa personalidade e as perspectivas sobre o nosso futuro deve estar em sintonia com a realidade.Isso porque autoestima de menos ou demais gera conflitos nas atividades diárias e nos relacionamentos.
Algumas dicas dos médicos para melhorar a situação são: escreva para entender a origem da baixa autoestima (faça um diário sobre as situações, reações e sentimentos que mexeram com a sua autoimagem), pense em uma defesa para cada sentimento negativo, deixe acessíveis objetos, cartas, fotos e presentes que lhe fazem bem, sorria mais e faça algo do qual você goste, seja no trabalho, em um voluntariado ou hobby. Além disso, estabeleça metas mais realistas e as cumpra, construa relacionamentos saudáveis, pense positivo e busque ajuda profissional quando precisar. E não desconte seus descontentamentos na comida, mas, sim, na atividade física.
G1/BEM ESTAR