É o momento na vida de todos nós em que somos chamados para dar testemunho da nossa Fé, e muito mais, deixarmos registrados os nossos projetos para o futuro, para a nossa evolução. Não devemos ser temerosos para conosco mesmos, porque sabemos na nossa intimidade e o quanto temos que lapidar o diamante escurecido pelas trevas da nossa ignorância, da nossa vaidade.
Sabemos o quanto devemos melhorar, o quanto devemos crescer para a divindade maior. Os nossos caminhos, é neles que devemos focar, existem os atropelos, as vinganças e nós ainda teimamos em deixar para amanhã aquilo que nos incomoda no presente.
Nós já obtivemos muitos conhecimentos, os quais já nos tornaram fortes para acertar nossas decisões, mas ainda na teimosia deixamos cunhadas em nossa estrada as pegadas sombrias dos vícios, dos pecados e dos costumes maus que arrastamos por vidas, uma após a outra.
Devemos mudar esse conceito, não somos vermes para nos arrastarmos. Nós já nos enclausuramos em nossa consciência, já tivemos tempo para meditar e agora rompemos esse casulo e já ganhamos asas da consciência e da inteligência, e na brisa da oportunidade Divina ganhamos o amor eterno que conhecemos de longe.
Jesus aguarda nessa transição planetária que mudemos e nos cobra veementemente uma postura única, “sermos ou deixarmos de ser", não é fácil.
Abandonarmos o homem velho carcomido, rançoso, temeroso, nos despir dessa couraça e é a nossa consciência que deve exigir essa postura da nossa alma.
Já somos capazes de escolher o melhor para nós porque aprendemos ao longo de tantas vidas, mas falta-nos o amor-próprio. Por que deixarmo-nos amargar a nossa alma em dores constantes, as velhas dores do passado, por que não abandonar os desafetos para que eles se tornem nossos amores de hoje, por que não abandonar o dedo que cutuca a ferida para sublimar a mão que afaga e que passa o bálsamo regenerador, por que não abraçar ao invés de apontar os dedos na condenação do próximo, que é tão igual a nós mesmos?
Somos todos nós aprendizes viajores do tempo em busca da nossa felicidade, mas a felicidade não cabe em coração empoeirado, a felicidade não se permite ser partilhada com o rancor, a mágoa ou a insolência de acreditarmos que já somos tão bons, que de Jesus não precisamos mais, de que não carecemos de seu afago.
A proposta para esta vida, para esta encarnação é de que sejamos melhores, a princípio conosco mesmos, para que a partir do momento que nós estejamos felizes na nossa intimidade, nós iremos conseguir enxergar o mundo com lentes diferentes, lentes coloridas da satisfação da harmonia do equilíbrio da paz e da tolerância, tal qual o arco-íris em comunhão com as cores a encantar o horizonte no infinito.
Que Jesus nos abençoe a todos dando-nos a força necessária para seguir adiante, e que os meus últimos passos possam ser dados rumo ao seu coração.
Que assim seja…
MARIA QUITÉRIA (espírito)
Mensagem Psicofonada por: Maria Quitéria
Do Livro: “Por Amor: Eles Voltaram!…”.
De Nosso Grupo Mediúnico: “Mente e Luz”
