Uma nova configuração na distribuição das cadeiras de deputado estadual na Assembleia Legislativa foi concretizada após o final do prazo para mudança partidária. Até as eleições, e com a máquina a favor, emergem PSD e PSDB, agora detentores das maiores bancadas e obviamente ligadas ao governador Pedro Taques unidos em seus próprios projetos de reeleição.
O PSD, à parte a retirada de apoio por parte de seu presidente e ex-vice-governador Carlos Fávaro, continua com a maior, com cinco (eram seis, mas o Doutor Leonardo foi para o Solidariedade): Gilmar Fabris, Pedro Satélite, Nininho, Wagner Ramos e Zé Domingos Fraga.
Dos interesses tucanos continuam cuidando os quatro de sempre: Baiano Filho, Guilherme Maluf, Saturnino Braga e Wilson Santos. Democratas e o antigo novo MDB têm três representantes na chamada casa de leis. O partido dos irmãos Campos tem agora Eduardo Botelho, mantiveram Dilmar Dal Bosco e conseguiram Mauro Savi (o primeiro e o último trazidos pela janela de novas filiações).
MDB segue sendo sobrenome de Janaína Riva, Romoaldo Junior e Silvano Amaral. Os verdes (PV) mantiveram Wancley Carvalho e conseguiram Oscar Bezerra (novo filiado), enquanto o antigo partido (e que o elegeu governador) de Pedro Taques, o PDT, segue com Zeca Viana e ganhou Alan Kardec, ex-Partido dos Trabalhadores.
As outras cinco legendas têm um representante cada: PSB, o que mais emagreceu nesta janela de mudança partidária legal, no qual ficou apenas Max Russi, o PT, que continua com o resistente Valdir Barranco, o PSC de Sebastião Rezende, o Solidariedade, que tem agora o Dr. Leonardo e, por fim, o Patriota abriga Adalto de Freitas, o Daltinho.