O festival, que será realizado de 8 a 17 de novembro, escolheu no total 18 filmes, entre eles o espanhol "Another me", de Isabel Coixet, para o concurso oficial, anunciaram nesta segunda-feira (14) os organizadores.
"Escolhemos filmes que nos emocionaram, que chegam ao nosso coração", anunciou o diretor artístico Marco Muller, que dirigiu por anos a Mostra de Veneza.
Uma centena de filmes de 30 países serão projetados em Roma nas diferentes sessões do Festival, entre eles muitas obras-primas e estreias mundiais.
Os organizadores da jovem competição mundial da cinematografia, nascida em 2005, que ocorre quase em sua totalidade na magnífica sede do Auditorium Parco della Musica de Roma, convidaram fora de concurso alguns diretores renomados, entre eles o espanhol Alex de la Iglesia para apresentar sua última obra: "Las brujas de Zugarramurdi".
Entre os filmes mais atrativos figura o francês "Au bonheur des Ogres", de Nicolas Bary, baseado em um romance de Daniel Pennac com a franco-argentina Berenice Bejo e Emir Kustirica, que será apresentado fora de concurso.
Além das projeções oficiais, foi escolhido para competir na mostra paralela "Alice na Cidade" o filme colombiano "Cazando luciérnagas", de Roberto Flores Prieto, o único latino-americano entre os 12 selecionados.
O festival, que nas últimas edições perdeu brilho pela falta de fundos, se relança com a ideia de organizar uma festa do cinema na mítica capital italiana, similar à realizada em setembro em Toronto e que se converteu em um dos eventos mais importantes do cinema mundial.
"Não há tema dominante entre os filmes selecionados", confessou Muller, que definiu a edição de esquizofrênica, já que será aberta com a comédia italiana "L'ultima ruota del carro", do italiano Giovanni Veronesi, e encerrada com o filme autoral chinês "The White Storm", de Benny Chan.
O cineasta americano James Gray, "um cinéfilo puro", segundo Muller, presidirá o júri oficial.
Além do filme brasileiro, estarão na disputa oficial "Volantín Cortao", dos chilenos Diego Ayala e Aníbal Jofré, e "Manto acuífero", do mexicano Michael Rowe, além de obras de Irã, Espanha, Dinamarca, Portugal, Romênia, Japão, Estados Unidos, França, Turquia e Itália.
Do UOL