Internacional

Filipinas vão precisar de US$ 301 milhões em ajuda após tufão, diz ONU

 
O dinheiro será empregado ao longo de seis meses, disse Jens Laerke, porta-voz do escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
 
"Acabamos de lançar um plano de ação centrado em alimentação, saúde, saneamento, alojamento, retirada de escombros e proteção dos mais vulneráveis", explicou Valerie Amos, chefe de operações humanitárias da ONU.
 
Ela elogiou a resposta da comunidade internacional à catástrofe que atingiu o arquipélago na sexta passada, mas disse que mais ajuda é necessária.
 
A passagem de Haiyan provocou destruição no arquipélago, matando pelo menos 10 mil pessoas e deixando 660 mil desabrigados.
 
 
Saiba como ajudar
"Sabemos que as pessoas estão sendo ajudadas, mas também sabemos que, dado o alcance do desastre, precisamos manter a ajuda", disse Valerie.
 
"O plano de ação estabelece o que se necessita em uma série de âmbitos", disse.
Ela afirmou que, no presente momento, é muito difícil determinar quais são as necessidades imediatas, porque é muito difícil chegar a algumas das regiões afetadas.
 
FAO
Apenas a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) pediu à comunidade internacional US$ 24 milhões. Em um comunicado divulgado em Roma, sede da organização, a FAO anunciou que "fará todo o possível para apoiar o governo filipino no processo de reconstrução e de resiliência", declarou seu diretor, o brasileiro José Graziano da Silva.
"A segurança alimentar e os meios de subsistência estão ameaçados", ressaltou a FAO, depois de pedir a ajuda de emergência.
 
"O supertufão Haiyan deixou um rastro de destruição. Perdemos milhares de vidas. A devastação causada no país, incluindo sobre a agricultura, pesca e silvicultura, ameaça as vidas e o sustento de muitas mais pessoas e pode ter amplas implicações na cadeia de abastecimento e segurança alimentar", explicou o diretor.
 
A organização já arrecadou mais de US$ 1 milhão de seus próprios recursos.
A FAO enviou especialistas e usará o montante já desbloqueado para as necessidades imediatas, como sementes e fertilizantes.
 
"Será necessário um montante inicial de US$ 24 milhões para ações de emergência e reconstrução, incluindo a reconstrução de instalações de armazenamento e de irrigação, e apoio às comunidades de pescadores", disse ele em uma nota.
 
A Organização irá realizar uma avaliação completa dos danos causados à agricultura e pesca "tão logo a situação no terreno permita", disse.
 
G1 Mundo

Redação

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