O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,46% na primeira quadrissemana de abril, após registrar alta de 0,44% no encerramento de março. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula variação positiva de 4,43% em 12 meses.
Nesta leitura, duas das oito classes de despesas aceleraram em relação à última quadrissemana de março: Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 0,67%) e Alimentação (1,19% para 1,23%).
Já o grupo de Educação, Leitura e Recreação (-1,21% para -0,79%) registrou deflação menos intensa.
Houve, por outro lado, desaceleração em Habitação (0,52% para 0,43%), Transportes (0,41% para 0,32%), Despesas Diversas (0,32% para 0,22%) e Comunicação (0,32% para 0,30%), enquanto Vestuário (-0,01% para -0,12%) registrou queda mais intensa.
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima neste levantamento do IPC-S partiram de aluguel residencial (2,27% para 1,99%), tomate (14,48% para 22,36%), café em pó (7,20% para 6,61%), ovos (13,33% para 9,32%) e refeições em bares e restaurantes (0,80% para 0,86%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-10,38% para -7,85%), tarifa de eletricidade residencial (-0,16% para -0,57%), arroz (-1,21% para -1,84%), contrafilé (-0,92% para -1,88%) e serviços bancários (0,10% para -0,19%).