"Sou o técnico da seleção brasileira e vou escolher os jogadores em maio pela última vez, quando será divulgada a lista final da Copa. Vou chamar de acordo com as minhas observações. Todos os jogadores brasileiros poderão ter uma chance. O meu projeto era esse, e o meu trabalho é esse. Quem for brasileiro e tiver condições legais de ser chamado, poderá ser convocado. O resto é frescura, história e disse me disse", declarou.
O treinador negou as informações divulgadas pelo jornal As na última quinta-feira (10). Segundo o diário espanhol, Felipão seguiria para Madri após o amistoso contra a Zâmbia, na próxima terça (15), a fim de demover Diego Costa da ideia de defender a seleção espanhola.
"Os espanhóis não sabem nada. Estão inventando um monte de coisas. Já falaram que o papa ia até lá", disse o treinador.
Diego Costa passou a ser "desejado" pela seleção espanhola no último mês, quando se estabeleceu como o principal destaque do Atlético de Madri no Campeonato Espanhol deste ano. A Real Federação de Futebol Espanhola (RFEF) enviou um pedido à Fifa, requisitando a liberação para o atacante atuar por La Roja. O artilheiro da competição nacional, então, começou a ser "objeto de disputa" entre Brasil e Espanha.
A Confederação Brasileira de Futebol foi à Fifa interceder contra o caso, afirmando que o atacante já vestiu a camisa verde e amarela em amistosos diante de Itália e Rússia, ainda neste ano. A RFEF, por sua vez, usou o argumento (válido) de que o jogador não atuou pelo Brasil em partidas oficiais.
A entidade máxima do futebol mundial, então, encaminhou o caso para um painel especial e pediu uma liberação oficial por parte da CBF, para agilizar o processo e liberar Diego Costa para a seleção espanhola. A instituição que gere o esporte bretão no Brasil, entretanto, não parece disposta a "conceder" o atacante, que já admitiu publicamente o desejo de defender os atuais campeões mundiais.
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