Política

Feliciano ignora apelos e diz que fica em comissão da Câmara

Em reunião com os líderes, no entanto, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), derrubou a decisão de fechar as reuniões da comissão. A medida foi tomada na semana passada por Feliciano para evitar protestos durante as sessões.
 
O deputado se reuniu hoje com os líderes da Câmara para discutir sua situação à frente da comissão. Desde que assumiu o posto, no dia 7 de março, o parlamentar, que é pastor evangélico, virou alvo de protestos que o acusam de racismo e de homofobia. De acordo com o regimento da Casa, ele não pode ser destituído.
 
"Eu fico. Eu fui eleito democraticamente", afirmou. "Amanhã nós vamos abrir a sessão. Sessão aberta. Se houver manifestação, vamos ao regimento, artigo 272 [para fechar]", completou.
 
Feliciano disse ainda que teve apoio da maioria dos lideres para permanecer na presidência da comissão.
 
"A maioria dos líderes foi a favor da minha permanência, porque é regimental. Me deem uma
chance de trabalhar", afirmou.
 
Segundo relatos de líderes que participaram da reunião, ele pediu um voto de confiança para trabalhar e prometeu mostrar trabalho.
 
A comissão volta a se reunir na quarta-feira (10).
 
Um momento de mal-estar, segundo relatos, ocorreu quando Feliciano disse que só avaliaria deixar o cargo se os deputados petistas José Genoino (SP) e João Paulo Cunha (SP), condenados no mensalão, deixassem a Comissão de Constituição e Justiça.
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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