Denúncia envolvendo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio/MT), escritório de advocacia Antônio Luiz Ferreira da Silva e a Loja Maçônica Grande Oriente do Estado (GOE) é infundada conforme apurado pelo Circuito Mato Grosso.
Os documentos que o Circuito Mato Grosso teve acesso (anexos), franqueados pela Fecomércio/MT, mostram não foram utilizados recursos da entidade para custear quaisquer ações em nome da Loja Maçônica Grande Oriente do Estado (GOE).
Dez Conselheiros assinaram um requerimento afirmando que a diretoria da Fecomércio/MT tinha contratado o escritório Antônio Luiz Ferreira Advogados Associados para defender a Loja Maçônica Grande Oriente do Estado (GOE) de uma suposta ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) e que pede a devolução de um terreno que teria sido “doado irregularmente pelo Estado”.
O contrato de prestação de serviços advocatícios e seu aditivo com o referido escritório de advocacia mostra, no entanto, que inexiste essa obrigação e tão pouco pagamento, tendo sido verificado o andamento dos processos no site do Tribunal de Justiça, e na verdade se trata de um terreno doado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Gestão (Seges), para o estacionamento da Fecomércio/MT, nada tendo a ver com Loja Maçônica Grande Oriente do Estado (GOE).
O Circuito Mato Grosso também teve acesso ao extrato processual da outra causa denunciada como não sendo de interesse da Fecomercio/MT. A mesma refere-se a uma ação de reparação de dano moral movida por T.R.H. contra a entidade, que tramita na Comarca de Rondonópolis.
“Os conselheiros que assinam a denúncia se utilizaram da circunstância do nosso escritório atender a Fecomércio e também o Grande Oriente do Estado de MT para criar a falsa impressão de que haveria favorecimento à Maçonaria, a custa dos cofres da Fecomércio, o que é absolutamente leviano e calunioso; e que não ficará impune”, disse o advogado Antônio Luiz Ferreira da Silva, ao Circuito.
O escritório de advocacia Antônio Luiz Ferreira da Silva informa que já realizou as notificações cíveis e criminais para responsabilizar os dez conselheiros que fizeram a falsa denúncia.
A Loja Maçônica Grande Oriente do Estado (GOE) também informou, por meio de sua assessoria, que “repudia de forma veemente as criminosas acusações, fruto de inconsequente disputa política interna da Fecomercio”, e esclarece já estar tomando todas as medidas judicias para ressarcimento dos danos causados e responsabilização dos autores da denúncia.
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