Mix diário

Faturamento e horas trabalhadas na indústria apresentam recuo em setembro, diz CNI

Os indicadores industriais tiveram comportamentos diferentes na passagem de agosto para setembro: enquanto houve recuo no faturamento real e horas trabalhadas, os índices de emprego, massa salarial e rendimento médio real registraram avanço. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira, 5.

“Apesar de apresentarem comportamentos diferentes entre si no mês, todos os indicadores registram alta na comparação com setembro de 2023 e na comparação dos primeiros nove meses de 2024 contra o mesmo período de 2023. Assim, mostram que a situação da Indústria de transformação se encontra mais favorável do que no ano passado”, pondera a CNI.

Em setembro, o faturamento real da indústria de transformação recuou 1,7% ante agosto. No ano, o faturamento real avançou 8,5%. Na comparação entre os nove primeiros meses de 2023 e 2024, a alta foi de 4,4%. Já as horas trabalhadas na produção industrial em setembro recuaram 0,8% em relação ao mês anterior.

No caso do emprego industrial, o indicador registrou alta de 0,2% na passagem de agosto para setembro. “Trata-se do 12º mês consecutivo sem variação negativa do emprego”, diz a CNI.

A massa salarial registrou leve alta de 0,4% em setembro ante agosto, após alternar altas e quedas expressivas no ano. O rendimento médio real também mostrou alta moderada de agosto para setembro, quando avançou 0,2%.

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) da indústria chegou a 79,9% em setembro de 2024, um avanço de 0,3 ponto porcentual (p.p.) em relação ao resultado de agosto.

Estadão Conteudo

About Author

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve