De acordo com o advogado da família, João Tancredo, o marido de Cláudia e seus oito filhos pedem ainda uma pensão de aproximadamente R$ 800 mensais valor equivalente ao salário da auxiliar de serviços gerais. Tancredo acrescentou ainda que irá ao Tribunal de Justiça, no Centro, na tarde desta segunda-feira (7) para pedir que a decisão da liminar saia o quanto antes.
"O objetivo é garantir a sobrevivência deles, enquanto ainda não há julgamento. O valor da indenização não é um pedido, é uma indicação. O dano moral tem a finalidade de tentar repor com o dinheiro a tristeza que o mal que causou. A regra é essa. A outra finalidade é o critério punitivo. Que o estado seja punido, senão não vai deixar de ter essa conduta. Outro caso é para servir de exemplo para a sociedade. A ideia da família é exatamente essa. É para se evitar que isso aconteça novamente", explicou o advogado.
Tancredo informou também que a família pede uma indenização para cobrir os gastos com o funeral e enterro, equivalente a aproximadamente cinco salários mínimos. Além disso, os familiares, incluindo os irmãos e a mãe de Cláudia, esperam receber tratamento psicológico.
"Entrei com o pedido no dia primeiro de abril. Hoje [segunda] ainda deve ter alguma decisão. Semana passada foi confusa por causa da reconstituição [do crime]. Enquanto o processo está rolando, estamos pedindo para antecipar a pensão de R$ 804, mais o tratamento psicólogo. A gente indicou para o Alexandre [marido] e para os quatro filhos naturais e quatro de criação. Para esse grupo, o médico indicou duas sessões semanais nos primeiros seis meses. E para a mãe da Claudia e irmãos, ele indicou uma sessão semanal por seis meses, completou.
G1