Opinião

Faço dieta e não consigo emagrecer

Em primeiro lugar, eu não preciso fazer dieta para emagrecer, mas sim adequar alimentos saudáveis que possam ajudar o meu organismo a ganhar músculo e queimar gordura de uma forma contínua, ou seja, uma reeducação alimentar, que é diferente para cada pessoa, ou seja, cada pessoa tem alimentos que lhe trazem saúde e bem-estar. Para o funcionamento pleno do organismo é necessário recebermos diariamente nutrientes como: vitaminas, minerais, ácidos graxos e aminoácidos essenciais.

Desta forma, fica claro que dietas restritivas, além de pouco eficazes, fazem com que o corpo não trabalhe a nosso favor, devido a uma monotonia nutricional, deficiência de muitos nutrientes, alterações hormonais que controlam o apetite, os quais atrapalham e embaralham todo o nosso compasso biológico, dificultando o processo de perda de peso. É importante que o plano alimentar obedeça, além das preferências e estilo de cada um, à individualidade bioquímica, ou seja, entender que cada organismo é único, com necessidades e deficiências nutricionais únicas, com metabolismo e desequilíbrios únicos. Desta forma, independente do seu objetivo, para resultados eficientes é essencial respeitar a individualidade bioquímica de cada pessoa.

Assim, há planos alimentares personalizados e exclusivos, como, por exemplo, a utilização de temperos específicos e chás que foram pensados especificamente para aquela pessoa com aqueles hábitos de vida, objetivos, metabolismo, rotina etc. Um exemplo muito comum são as estratégias demonstradas em dietas para emagrecimento encontradas em blogs, Instagram, revistas, internet e afins.

A obesidade é considerada um dos mais graves problemas de saúde pública da atualidade, ocorre um desequilíbrio entre ingestão e gasto energético, e existem muitos fatores envolvidos, caracterizando-a como uma doença multifatorial e inflamatória que tem várias causas implicadas em seu desenvolvimento, desde fatores genéticos até desequilíbrios nutricionais.

Mais recentemente descobriu-se que toxinas ambientais são também “gatilhos” hormonais. É preciso dizer, entretanto, que os fatores genéticos representam aí apenas 30%. Nos restantes 70%, serão os fatores ambientais os responsáveis por esse desenvolvimento, e é aqui que entra nosso livre-arbítrio. “A cada garfada, você é quem vai decidir se coloca saúde ou doença em seu organismo”.  Desta forma, o plano alimentar mais eficiente será aquele que atingir a verdadeira causa do problema. Como, por exemplo, uma paciente com excesso de peso por ansiedade, compulsão alimentar e insônia, não seria interessante consumir o chá verde, mesmo com inúmeros benefícios para a saúde, neste caso irá piorar a qualidade do sono e agravar ainda mais a ansiedade. Seria mais interessante a inclusão de chás calmantes.

O gengibre em sucos ou na água pode ser excelente para perca de peso, acelerar metabolismo e desintoxicar, porém pode ser prejudicial para hipertensos. A couve no suco verde é maravilhosa, mas para pessoas com TSH (hormônio estimulador da tireoide, sigla em inglês) elevado não é recomendado. Ficou claro por que a dieta da revista ou da sua amiga, ou da blogueira fitness, pode não funcionar para você?  Procure um profissional nutricionista para potencializar o seu organismo, de modo que este consiga agir plenamente a seu favor, de acordo com seu objetivo.

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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