Um dos objetivos é esclarecer como as informações são utilizadas tanto no direcionamento de anúncios quanto nas próprias peças.
“Reescrevemos toda a seção de propaganda para explicar da melhor forma o que consideramos que seja importante que as pessoas saibam sobre como usamos as informações que recebemos para fornecer anúncios relevantes às pessoas dentro e fora do Facebook”, afirmou Erin Egan, diretora de privacidade da empresa.
A rede social começou nesta sexta-feira (30) a disparar e-mails (veja um exemplo abaixo) aos usuários para comunicá-los das mudanças e pedir que enviem contribuições nos próximos sete dias.
Segundo a empresa, a mudança visa “explicar que os anunciantes também podem alcançar pessoas no Facebook usando as informações que eles já têm sobre você (como endereços de e-mail ou se você já visitou os sites deles anteriormente)”.
A descrição remete ao funcionamento das “Histórias Patrocinadas”, anúncios que aparecem na linha do tempo dos usuários do Facebook exibindo nome e foto de contatos que “curtiram” a marca.
Em 2011, cinco pessoas entraram processaram o Facebook, afirmando que essa modalidade de anúncios informava não só aos seus amigos quando haviam "curtido" algum link como utilizava seus perfis para endossar essas marcas, sem pagá-los ou permitir que eles desabilitassem esse mecanismo.
Segundo dados do processo, o Facebook cobrou dos anunciantes aproximadamente US$ 234 milhões pelas "Histórias Patrocinadas" entre janeiro de 2011 e agosto de 2012.
No início desta semana, o juiz do distrito de São Francisco, Richard Seeborg, decidiu que o Facebook pagasse US$ 20 milhões para compensar os reclamantes.
Além de alterações referentes à forma de utilizar dados de usuários, o Facebook também propôs reescrever de forma simplificada outros tópicos como, por exemplo, o que trata das informações sobre a interação com aplicativos. Para ver a explicação item a item da rede social sobre a proposta de alteração, acesse o site.
G1