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Facebook responde reações negativas sobre manipulação de feed de 600 mil

 
O caso trouxe à tona, novamente, a questão da privacidade dos usuários no Facebook e de como a rede social utiliza os dados das pessoas, gerando um grande desconforto nas redes sociais no último final de semana. Segundo Kramer, não era para tanto.
 
“A razão pela qual fizemos este estudo é porque nos importamos com o impacto emocional que o Facebook causa nas pessoas que utilizam o nosso produto. Achamos que seria importante investigar a preocupação de pessoas em ver posts felizes, o sentimento de quem se sente excluído e as pessoas que se influenciam pela negatividade dos outros”, explicou.
 
O estudo sobre possíveis depressões foi feito de uma maneira polêmica. Pesquisadores editaram os feeds de notícias (a coluna central do Facebook) de 689,003 usuários, por uma semana, em janeiro de 2012. Suas páginas passaram a demonstrar conteúdos direcionados pelos estudiosos, para que eles pudessem fazer análises sobre o comportamento dos usuários – sem a autorização dos mesmos.
 
Legalmente, o Facebook pode fazer isso, já que os usuários aceitam dar seus dados para estudos como este no momento em que criam um cadastro no site. No entanto, questionou-se bastante a ética por trás da pesquisa, já que a manipulação do feed foi realizada sem um pedido sequer aos usuários que foram utilizados como cobaias.
 
“Nossa meta nunca foi deixar ninguém triste. Entendo porque algumas pessoas têm preocupações sobre isso, estamos muito tristes pela maneira como a pesquisa foi descrita e o furor que causou”, desculpou-se Kramer.
 
TchTudo via Facebook 

Redação

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