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Faccionados são condenados a quase 160 anos de prisão por execução de comerciantes em Cuiabá

Três integrantes do Comando Vermelho foram condenados a 157 anos de reclusão em regime fechado por pelos assassinatos de um grupo de comerciantes do Estado de São Paulo que estavam em Cuiabá para vender tapetes. Segundo o processo, os criminosos acreditavam que as vítimas seriam ligadas a uma facção rival. A sessão de julgamento ocorreu nesta terça-feira (22), na capital.

Dias antes de serem executadas, as vítimas foram submetidas a um julgamento do Comando Vermelho, representado pelos denunciados –.identificados como Rayan Junior da Silva Alvarenga, Pedro Henrique Razão dos Santos e Jonathan da Silva Jorge de Cristo. Em seguida, em outubro de 2020, os réus invadiram a casa no Bairro Parque Nova Esperança II, onde as vítimas dormiam, e as assassinaram.

“O crime foi praticado por motivo torpe, uma vez que os acusados somente ceifaram covardemente a vida das vítimas, em razão de julgarem ser integrantes de facção criminosa rival”, apontou a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso.

No decorrer da investigação, quatro investigados pelo triplo homicídio foram presos na Capital e encaminhados à unidade prisional do Capão Grande, em Várzea Grande.

Já outros quatro investigados tiveram os mandados cumpridos na Penitenciária Central do Estado (PCE), onde já estavam presos desde o início de novembro de 2020, após ação deflagrada pela DHPP para prender os envolvidos em outro homicídio que vitimou Diego Gomes Vilela, no bairro Jardim Industriário, também em Cuiabá. Esse crime foi fundamental para reunir indícios de ter ocorrido a mando de uma facção criminosa com atuação na região, então suspeita da morte dos trabalhadores.

A partir dos elementos desse caso, foram apurados indícios que ligaram a atuação do grupo criminoso com as mortes dos jovens vendedores de tapetes, tendo como principal conexão o confronto balístico da arma utilizada em ambos os crimes e que contribuiu sobremaneira na condenação do trio.

Rayan foi condenado a 72 anos de reclusão em regime fechado e ao pagamento de 40 dias-multa. Ele foi sentenciado por três homicídios qualificados. Pedro Henrique recebeu pena de 20 anos de reclusão em regime fechado, também por homicídio qualificado. Já Jonathan foi condenado a 65 anos de reclusão em regime fechado e ao pagamento de 30 dias-multa. Ele foi sentenciado por três homicídios qualificados.

João Freitas

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