Política

Fábio Garcia diz que erro de estratégia fez Cuiabá perder recurso do novo pronto-socorro

O deputado federal Fábio Garcia (DEM) endureceu as críticas ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) por perda do recurso para o equipamento do novo pronto-socorro, cujas obras estão atrasadas há mais de dois anos. Ele disse que o prefeito errou em estratégia para garantir R$ 80 milhões.

“O prefeito Emanuel Pinheiro quis garantir o dinheiro indo direto em Brasília sem apresentar qualquer projeto para equipamento do hospital. Se preocupou em pôr a mão do dinheiro e acabou perdendo. Houve incapacidade para administrar o recurso que estava assegurado”, disse Garcia em entrevista à rádio Capital FM, nesta sexta (10).

As obras do novo pronto-socorro iniciaram em 2015 com prazo para entrega da primeira etapa em meados de 2016. Neste período, a bancada federal negociaram emendas individuais para asseguram recurso para ajudar na construção e equipamento do hospital, com cerca de R$ 120 milhões.

Mas, o prazo para a liberação do recurso, junto ao Ministério da Saúde, encerrou sem qualquer medida concreta pela prefeitura. Para não perder o recurso, a bancada o realocou para o Estado, com o compromisso de o governador Pedro Taques assinar convênio para a devolução do montante. O acordo só foi assinado no início deste ano.

Uma segunda data para a entrega da primeira etapa tinha sido agendada para o aniversário da capital neste ano, mas houve novo descumprimento de prazo. A projeção atual é para conclusão das obras a tempo para o aniversário de 300 anos de Cuiabá, em 2019.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões