A Abiec, que representa os exportadores de carne, está comemorando o melhor resultado do ano para as vendas internacionais. Em julho, os negócios geraram o faturamento de US$ 540 milhões. No mês passado, foram embarcadas 129 mil toneladas, o que representa um incremento de 22,9 % se comparado com os resultados de julho de 2016.
E as exportações de carne bovina in natura tiveram aumento de 38,5% na comparação com julho de 2016, alcançando US$ 451 milhões em faturamento. Em volume foram mais de 106 mil toneladas, o que representa uma alta de 29,5% sobre o total dos embarques realizados no mesmo mês do ano passado.
Os resultados comparativos com junho desse ano também foram positivos para essa categoria (in natura), crescimento acima de 7% em faturamento e 6,8% em volume. Nos sete primeiros meses deste ano, nas exportações de carne bovina in natura, o Brasil obteve um faturamento que ultrapassa US$ 2,6 bilhões, o que indica acréscimo de 3,1% sobre o apurado no mesmo período de 2016.
Hong Kong e China foram os maiores importadores de carne bovina brasileira no período, ambos com resultados positivos no comparativo contra junho, 5% e 6,5% respectivamente em valores exportados (US$). Entretanto, o mercado proeminente do mês foi o Egito, que registrou aumento de 38% em volume (18 mil toneladas) e de 36% em faturamento (US$ 64 milhões).
A pergunta que não quer calar é a seguinte: Estaria o Brasil superando problemas gigantescos como a Operação Carne Fraca, o embargo dos EUA ao produto nacional, a delação dos irmãos Batista, da JBS?
“Nos próximos meses, a ABIEC continuará focada em assegurar e ampliar a presença brasileira em mercados estratégicos e, também, nas negociações com importantes mercados ainda não acessados”, comunica a entidade. “A expectativa, portanto, é de manutenção dos resultados positivos para o setor de exportações de carne bovina brasileira”, informa.