O general José Carlos dos Santos, que lidera o centro, afirmou que as forças militares utilizam um software comprado da empresa catarinense Dígitro. O programa faz uso de filtros de grupos de palavras e expressões para destacar informações de interesse para a segurança pública.
Instruções de como fazer coquetéis molotov, uso de bolinhas de gude para atrapalhar a cavalaria da Polícia Militar e indicações de máscara contra gás lacrimogênio e spray de pimenta são exemplos de dados que são repassados pelo CDCiber para as polícias estaduais e federais e os departamentos das forças armadas.
Criado em 2012 para coordenar as ações de defesa cibernética do Exército, o CDCiber recebeu o monitoramento das redes sociais como uma função temporária. A principal preocupação esta mais voltada para a ameaça cibernética, quais os artefatos utilizados em ataques de redes, quais são os grupos de hackers mais atuantes.
O general considera que os resultados do centro são favoráveis contra ameaças do porte do Anonymous, que realiza atividades como ataques de negação de serviço, por exemplo. No entanto, ele acredita que o CDCiber ainda tem um longo caminho a percorrer em questões relacionadas a ciber espionagem e guerra cibernética.
Fonte: G1/Tecmundo
Foto: Ilustrativa