"Ele foi analisado no mês passado por um psiquiatra. Foi examinado a fundo e, até o momento, não temos indícios no histórico das entrevistas de que houvesse sinais de violência, tanto contra ele como contra outros. O plano que se considerou apropriado era seguir vigiando-o e tratando-o", disse McHugh em uma audiência no Senado.
O general Ray Odierno, chefe militar da infantaria, afirmou que o autor do tiroteio que deixou três mortos na base de Fort Hood, além de ele mesmo, era um militar "muito experiente" que não entrou em combate no Iraque e não sofreu danos cerebrais, e que estava na ativa.
Odierno detalhou que López, que se suicidou após o tiroteio, havia passado nove anos na Guarda Nacional de Porto Rico, trabalhou como membro da força de paz na Península do Sinai (Egito) durante um ano e foi motorista de caminhão para os americanos durante quatro meses no Iraque.
"Era um soldado muito experiente com um ano no Sinai com a Guarda Nacional e quatro meses no Iraque", lembrou Odierno na audiência do Comitê das Forças Armadas do Senado.
López vivia fora da base de Fort Hood, uma das maiores dos Estados Unidos e palco em novembro de 2009 do pior massacre em um centro militar americano, quando Nidal Malik Hassan, um psiquiatra do exército com ideias extremistas islamitas, matou 13 pessoas e feriu 30.
McHugh explicou que, no caso de López, que realizou o ataque com uma pistola de calibre 45, não foi determinada até o momento nenhuma conexão "com organizações extremistas de qualquer tipo".
No entanto, o Pentágono mantém aberta a possibilidade do terrorismo extremista até que a investigação sobre as motivações avance.
"Até o momento, temos um histórico limpo em termos de comportamento, não há registros negativos de nenhum tipo nem indicações de má conduta", explicou McHugh.
G1