Muita gente acredita que o paciente não consegue se exercitar por causa da dor, mas isso é um mito – como alertaram os médicos, não existe tratamento sem exercício.Isso porque, ao se exercitar, o condicionamento físico aumenta, o que pode diminuir a sensibilidade à dor; além disso, a atividade física tira o foco da dor já que os nervos estão ocupados em transmitir as informações relacionadas ao exercício. Geralmente, os movimentos aeróbicos leves são os que mais dão resultado, mas não são todos os pacientes que podem fazer – é preciso, portanto, respeitar a capacidade e o limite de cada um e fazer exercício sempre com orientação.
O ginecologista José Bento explica ainda que, apesar de muita gente achar que a doença só atinge mulheres, isso também é um mito – é verdade que a maioria dos casos são femininos, mas homens também podem ter, assim como crianças, adolescentes ou idosos. O problema é que a dor da doença pode ser confundida com diversas outras e, como o diagnóstico é clínico, é bom procurar sempre um médico para fazer uma avaliação.
G1/BEM ESTAR