Cidades

Exames não apontam causa da morte da jornalista Priscilla

Os 20 exames de sangue realizados na jornalista Priscilla Sampaio, apresentadora da TV Morena, que morreu aos 32 anos no último dia 30 de setembro deram negativo. Não foi confirmada a causa da morte dela que ficou internada com sintomas de pneumonia aguda por dois dias em Campo Grande.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul descartou que a morte tenha sido causada por hantavírus, gripe “A” H1N1, febre chikungunya e dengue. A SES informou que o caso será concluído como morte provocada por pneumonia sem fator determinante.

Morte
A jornalista Priscilla Sampaio morreu na madrugada de 30 de setembro, em Campo Grande. Ela foi internada na manhã de 28 de setembro após reclamar de falta de ar e foi diagnosticada com pneumonia.

Priscilla não resistiu e morreu durante a madrugada. Ela era casada e deixa um filho de um pouco mais de um ano de idade.

Investigação
Em um primeiro momento, os médicos descartaram a possibilidade de Priscilla ter contraído gripe "A" H1N1 ou dengue. A rápida evolução da doença que ainda não foi diagnosticada foi o que mais surpreendeu os médicos.

Um equipamento para facilitar a circulação de sangue nos pulmões foi utilizado pela primeira vez em Mato Grosso do Sul. A nefrologista Heloísa Fujinaka afirmou que a equipe técnica fez de tudo para salvá-la. Heloísa está muito abalada porque tinha uma relação próxima com a jornalista, que tocou no casamento da médica.

“Foi coberto todos os tipos de infecção, infecção bacteriana, infecções virais, infecções por fungos, isso é o tratamento para uma infecção. Foi dado todo suporte de ventilação mecânica, de drogas para manter a pressão porque ela entrou em um choque séptico”, explicou a nefrologista.

A Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) de Campo Grande já foi notificada sobre o caso de infecção grave sem diagnóstico.

Enterro
Priscilla foi enterrada em 30 de setembro. O cemitério Jardim das Palmeiras, em Campo Grande, recebeu centenas de pessoas durante todo o dia, mostrando o amor que Priscilla compartilhou ao longo da vida.

A jornalista Rosa Cabral lembra como era a colega. “Da Pri, fica a saudade. Da Pri, fica o jeito doce e sereno que todos nós amigos, de dentro de casa, sabem”, disse.

A cunhada de Priscilla, Aline de Moraes, disse que sempre ficará um vazio com a ausência dela. “A gente não vai preencher nunca a falta que ela vai fazer, mas, pelo menos, vai ter um conforto melhor”, afirma.

Bento Osmar, amigo da família, lembra que a jornalista sempre espalhava o bem. “Priscilla era amor, era vida. Ela transmitia tudo que as pessoas precisam de ter na vida”, relembra.

O colega de MS Rural, Edevaldo Nascimento, usa uma brincadeira entre eles para falar da amiga. “Fica a saudade da Priscilla, nós brincávamos muito de que ela era uma estrela e que agora ela vai ser estrela lá no céu e iluminar nossas vidas. Resta para a gente as boas lembranças da Priscilla”, conta.

Vida
Além de jornalista da TV Morena, Priscilla também se dedicava à música, igreja e família. Ela estava na emissora há sete anos, onde foi produtora, repórter e apresentadora.

Estava casada há três anos com Douglas de Moraes e mãe do pequeno Benjamin, de um ano e dois meses. Ela era cantora de um grupo musical e integrava a Igreja Batista. Na música, a voz de Priscilla embalou casamentos de colegas e amigos.

Como chefe de reportagem cuidava das pautas, preparando com os produtores os assuntos que os repórteres iriam gravar nas ruas. Recentemente, também passou a apresentar a previsão do tempo no MSTV 2ª Edição.

Ela foi internada na manhã de segunda-feira (28) após reclamar de falta de ar e foi diagnosticada com pneumonia.

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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