A Polícia Judiciária Civil prendeu, na segunda-feira (27), o ex-vigia de uma escola na cidade de Paranatinga (373 km ao Sul), acusado de estuprar alunas, com idades entre 7 e 11 anos. O vigilante, João Batista do Nascimento, 74 anos, teve a ordem de prisão temporária, expedida depois que a Polícia Civil foi procurada, na quinta-feira (23), pelo Conselho Tutelar, com uma das vítimas do vigia.
Logo após, a mãe de uma menina de 7 anos e tia de outra de 9 anos registrou boletim de ocorrência, narrando que o suspeito teria levado as duas crianças até um cômodo dentro da escola e lá abusado sexualmente das menores, ao mesmo tempo, proferindo ameaças caso elas contasse a alguém.
“Requisitamos o exame de corpo delito e deu positivo. Na sexta-feira representamos pela prisão e nossos policiais ficaram monitorando durante o final de semana para que ele não fugisse. O Poder Judiciário expediu o mandado e nos cumprimentos ontem”, informou o delegado Pablo Borges Rigo.
As duas meninas quando ouvidas confirmaram ter havido conjunção carnal. A menina de apenas 7 anos também disse que outras duas colegas foram abusadas. A mesma versão de abusos, ocorridos dentro da escola, foi confirmada pela prima de 9 anos.
Laudo pericial constatou conjunção carnal e anal nas duas vítimas. Segundo o delegado, supostamente, são oito vítimas, mas a Polícia Civil ainda está na fase de oitivas das vítimas para confirmar a informação.
“Nota-se pelos relatos que o vigia vinha constantemente abusando de várias crianças na escola, conseguindo se manter impune até agora em virtude das ameaças contra as crianças. É um caso terrível”, afirmou o delegado.
A escola ainda não se manifestou.
O vigilante irá responder por estupro de vulnerável, de cada uma das vítimas confirmadas ao final do inquérito policial.