A audiência de instrução e julgamento do ex-vigia da empresa Brinks Segurança, Alexsandro Abílio Farias, indiciado pelo assassinato do empresário Adriano Henrique Maryssael de Campos, de 73 anos, foi transferida para esta quinta-feira (04), às 17h, na 14ª Vara Criminal de Cuiabá.
Alexsandro, acusado de assassinato em caso ocorrido em 2011, está foragido há mais de três anos. O ex-vigia é julgado pela execução do empresário com três tiros, quando saía de uma agência do banco Itaú, na capital.
Uma semana após o crime, o foragido chegou a se apresentar na Delegacia de Homicidios e Proteção a Pessoa (DHPP) e confessou o crime.
O advogado de defesa do réu, Neyman Monteiro, não confirmou o comparecimento de Alexsandro na audiência de amanhã.
Conforme Monteiro apresentação do ex-vigia deveria ter ocorrido no dia 3 de novembro, mas a audiência foi transferida. O advogado também busca o relaxamento da prisão preventiva do seu cliente, mas a Justiça não concedeu tal pedido.
Grande repercussão
Na época, o crime ganhou grande repercussão na região. A fatalidade ocorreu em junho de 2011, dentro da agência bancária do Itaú, localizada na Avenida Carmindo de Campos, em Cuiabá.
Adriano Henrique Maryssael foi baleado enquanto saia da agência bancária pela porta giratória. Após o crime, Alexsandro fugiu, mas dias depois se apresentou à polícia e confessou o crime. Como não tinha antecedentes criminais, foi liberado.
Em depoimento à polícia, Alexsandro disse que matou o empresário porque estava sendo humilhado pela vítima.
As imagens do circuito interno de TV da agência bancária mostraram o empresário segurando um pedaço de papel, entrando no banco, neste momento a porta é travada pelo ex-vigia. Durante a saída, a porta é travada novamente.
Segundo o acusado, neste momento a vítima o teria chamado de “preguiçoso” e “preto”. Revoltado o vigilante sacou o revólver calibre 38, que utilizava no trabalho e atirou três vezes contra Adriano. As balas atingiram o rosto e as costas da vítima
Alexsandro Abílio Farias está sendo acusado por homicídio qualificado podendo pegar entre 14 e 16 anos de prisão caso condenado.