Após as denúncias registradas na última sexta-feira (8), de agressão contra um menino de 11 anos, em uma padaria de luxo na capital, o advogado Marco Antônio Dias Filho, representante do acusado, José Soares, negou que o cliente tenha praticado o crime. Segundo ele, os relatos de agressão são “fantasiosos” e que o cliente pediu apenas para as crianças se retirarem do estabelecimento.
O ex-segurança, prestaria depoimento nesta quarta-feira (13), em horário diferente da entrevista com o proprietário e o gerente da padaria. Segundo o advogado, o horário para prestar o depoimento ainda esta sendo ajustado, mas que deve acontecer até o final desta semana.
De acordo com as informações de José, ele teria pedido a criança para se retirar do estabelecimento, pois alguns clientes estavam desconfortáveis com a venda de paçocas na padaria. “Essas crianças deveriam estar na escola, e não trabalhando. As informações são tão exageradas, que, se a situação fosse verdade, os pais do garoto teriam notado os possíveis hematomas, já que meu cliente é um homem de 2 metros de altura. Mas eles não perceberam nada, porque não houve agressão.”
O advogado disse ainda, que as informações de que José teria sido acobertado pelo gerente e posteriormente se escondido em uma cidade do interior também não procedem, uma vez que a atitude do funcionário foi tomada no intuito de preservar o segurança, e não de dificultar o trabalho da polícia. “Ele terminou o expediente e foi embora, e, com a repercussão negativa, acabou sendo demitido. Por esse motivo foi para a casa de parentes em Juara.”
Na manhã de terça-feira (12), o menor, os colegas e seus pais foram ouvidos na Delegacia Especializada em Defesa da Criança e do Adolescente, pelo delegado Paulo Araújo. Na ocasião ele informou que o menor apresenta duas marcas velhas no pescoço, e que seria encaminhado ainda na data para o Instituto Médico Legal (IML), para a realização de exames de corpo de delito.
A Polícia também investiga o crime de descriminação, por parte do ex-segurança.