Política

Ex-secretário de dois governos tucanos, Avalone diz que apoia reforma de Mendes

Ingresso na política estadual pelas mãos do ex-governador Dante Martins de Oliveira, assumindo a postura de reformas nas áreas de indústria e comércio, o deputado recém-empossado, Carlos Avalone (PSDB) diz ser a favor as medidas fiscais propostas pelo governador Mauro Mendes.

“Fui secretário do Dante Oliveira num momento em que o Estado tinha uma postura reformista, e fez reformas mais profundas do que a proposta por Mauro Mendes. Não há por que, então, não mostrar apoio ao governo neste momento em que Estado precisa de mudanças para saneamento financeiro”.

Avalone foi um dos secretários que auxiliou o Executivo na implantação de programas de incentivo fiscal para o desenvolvimento da economia estadual. Hoje, ele continua na defesa dos incentivos, mas não nega que fiscalizações são necessárias.

“Os deputados têm o direito de fiscalizar, esse é o papel deles. Se for tirada essa característica não o porquê de ser. Mas, acho que falta informação sobre o setor, há muita coisa que é mal compreendida por falta de informação, e não é pelo setor”. Comenta.

O cumprimento de regras das empresas que recebem incentivo fiscal na lista da CPI presidida pelo seu companheiro de partido, Wilson Santos. Além da renúncia fiscal, a comissão parlamentar irá apurar informações sobre sonegação.  

O tucano assumiu a cadeira na Assembleia Legislativa no dia 1º deste mês no lugar de Guilherme Maluf (PSDB), nomeado ao pleno do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Na composição do partido no Legislativo, ele fica lado a lado com Wilson Santos, mas integrante da base do governo, indicando que seguirá a postura de Santos, hoje o único parlamentar de fora de bloco na Casa.

“A postura individual do parlamentar tem que ser respeita, é uma escolha dele. Wilson Santos já foi líder do governo passado [Pedro Taques] e agora escolheu fiscal fora da composição de blocos, e não vejo nada de mais nisso”.

Avalone também foi membro do staff de Pedro Taques. Ele comando a Sedec (Secretaria de Desenvolvimento Ecômico) em julho de 2017, em reforma administrativa, no lugar de Ricardo Tomczyk.

Redação

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