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Exército de Israel diz que matou 5 palestinos que se aproximaram de suas tropas em Gaza

As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nesta terça-feira, 14, que cinco palestinos foram mortos ao se aproximarem de tropas israelenses na região leste da Cidade de Gaza. Segundo o Exército, os palestinos chegaram perto da chamada Linha Amarela, que estabeleceu as posições militares israelenses durante o cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas.

De acordo com o comunicado, as forças israelenses tentaram dispersar os palestinos, mas tiveram que realizar disparos para “eliminar a ameaça”. O Exército disse que nenhum palestino invadiu o acampamento militar israelense na área.

“As FDI solicita aos residentes de Gaza que sigam suas instruções e não se aproximem das tropas destacadas na área,” apontou o Exército.

Cessar-fogo

O cessar-fogo entre Israel e Hamas começou na sexta-feira, 10, quando os israelenses se retiraram de partes da Faixa de Gaza. Na segunda-feira, 13, o grupo terrorista libertou os últimos 20 reféns vivos de Gaza e Israel liberou 2 mil prisioneiros palestinos.

As duas partes estão divergindo em relação a busca pelos corpos dos sequestrados que seguem em Gaza. O Hamas entregou apenas quatro corpos na segunda-feira e disse que precisa de mais tempo para recuperar os outros 24 corpos.

O Exército de Israel identificou publicamente na terça-feira que recebeu os restos mortais dos reféns Guy Illouz, israelense de 26 anos que foi sequestrado durante o Festival Nova, e Bipin Joshi, estudante nepalês de 24 anos que morava no Kibbutz Alumim.

Segundo oficiais israelenses que conversaram com o The New York Times, caso o grupo terrorista não conseguisse entregar todos os corpos dos reféns a Israel até segunda-feira, uma força-tarefa conjunta seria criada para localizar os corpos restantes.

A Cruz Vermelha reconheceu que levará tempo para entregar os restos mortais de todos os reféns israelenses em Gaza. “Isso é um desafio ainda maior do que ter as pessoas vivas sendo liberadas”, disse o porta-voz da Cruz Vermelha, Christian Cardon, em uma declaração enviada à Reuters.

“Eu acho que há claramente um risco de que isso vá levar muito mais tempo. O que estamos dizendo às partes envolvidas é que isso deveria ser a sua maior prioridade,” disse ele.

Estadão Conteudo

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