Ex-PM e um líder do CV estão entre os 9 presos pelo Gaeco; veja organograma

por Sandra Carvalho
10 de abril de 2017

Foto: João Vieira

Nove pessoas foram presas pelo Gaeco na manhã desta segunda-feira (10) em Cuiabá e Cáceres (215km da Capital) acusadas de integrar uma facção criminosa especializada em assalto a banco, entre eles o ex-policial militar Vail da Silva Abreu, apontado como o líder. Paulo Cezar da Silva, um dos líderes do Comando Vermelho em Mato Grosso, também integra a quadrilha.

Foram presos: Wanderson Santos Marçal Sales, Marcos Roberto Alves, Vail da Silva Abreu, Ana Lúcia Pereira de Arruda, Vanderlei da Silva Abreu, vulgo “Bugão”, Valdeir Pontes do Nascimento, Cerilo Pinto de França, Paulo Cezar da Silva, vulgo “Petróleo”; e Paulo Roberto Leal, vulgo “Bambino do Petróleo”.

De acordo com o Gaeco, eles estavam armando assalto a bancos e carros forte no Estado e desde novembro de 2016 a movimentação dos suspeitos vinha sendo investigada.

Os nove presos estão sendo ouvidos no Gaeco e no final da tarde serão ouvidos em audiência de custódia na Sétima Vara Criminal em Cuiabá.

Segundo o Gaeco, as investigações tiveram início em novembro de 2016. Os presos compõem organização criminosa que estava em vias de perpetrar crimes violentos em face de uma empresa de transportes de valores e agências bancárias e possui em seus quadros integrantes de uma facção criminosa instalada em presídios de Mato Grosso e ex-policiais militares.

As investigações e a deflagração da operação são realizadas por meio de ação conjunta entre Gaeco e Polícia Militar do Estado de Mato Grosso. Além dos Policiais Civis e Militares, Promotores de Justiça e Delegados de Polícia do Gaeco, estão participando do cumprimento dos mandados judiciais policiais do Batalhão de Operações Policiais (BOPE) e Força Tática de Cáceres, totalizando mais de 70 agentes.

Assalto a fazenda

O ex-policial militar Vail Abreu respondeu a dois processo na Justiça Militar referente a 2008 por participação em assalto a uma fazendo no município de Pontes e Lacerda (442km de Cuiabá/MT) e em 2017 foi condenado a três anos de prisão em regime aberto num processo da Vara Criminal de 2017.