O ex-governador do Estado de Nova York George Pataki ao anunciar sua pré-candidatura à presidência dos EUA nesta quinta-feira (28) (Foto: Dominick Reuter/Reuters)
O ex-governador de Nova York, George Pataki, deixou nesta terça-feira (29) a disputa pela indicação presidencial do Partido Republicano para as eleições de 2016 nos Estados Unidos. Ele afirmou que os americanos escolherão a "pessoa adequada" para ocupar a presidência.
"Esta noite suspendo minha campanha para presidente, mas tenho certeza que podemos escolher a pessoa adequada", disse no Twitter Pataki, cujo apoio nas pesquisas de intenção de voto estava próximo de 0%, segundo o site do instituto Real Clear Politics, que realiza uma média diária dos principais levantamentos.
Com 70 anos e ex-governador de Nova York – um estado tradicionalmente democrata – durante três mandatos consecutivos entre 1995 e 2006, Pataki anunciou sua intenção de concorrer à Casa Branca em maio e, desde então, ficou entre os últimos da longa lista de pré-candidatos republicanos.
Pataki concentrou sua campanha na redução do tamanho do governo federal e na eliminação de "impostos excessivos" às pequenas empresas.
O ex-governador também se comprometeu a anular "leis opressivas" como a reforma da saúde promulgada pelo presidente Barack Obama em 2010 e apelidada de "Obamacare" por seus críticos.
A saída de Pataki da corrida eleitoral se produz antes dos caucus (assembleias populares) de Iowa e das primárias de New Hampshire, que acontecem em fevereiro e nas quais os eleitores selecionam os primeiros delegados republicanos e democratas que elegerão seus candidatos presidenciais nas respectivas convenções nacionais.
Com sua saída, Pataki se soma ao ex-governador do Texas, Rick Perry, o primeiro pré-candidato presidencial a abandonar a corrida para a Casa Branca, e aos governadores de Louisiana, Bobby Jindal, e Wisconsin, Scott Walker, além do senador Lindsey Graham.
A lista de candidatos à indicação presidencial republicana para as eleições de 2016 tem agora 12 nomes, entre os quais se destaca o magnata Donald Trump, que conta com o apoio de 35,6% em nível federal, seguido pelo senador Ted Cruz, com 18,6%, segundo dados divulgados hoje pelo instituto Real Clear Politics.
Fonte: G1