O memorando confidencial revela que a NSA encoraja seus funcionários mais graduados na Casa Branca, no Pentágono e no Departamento de Estado, entre outros órgãos, a compartilhar suas agendas, obtendo assim acesso aos números de telefone dos líderes.
O documento não dá os nomes dos líderes que teriam sido espionados.
Entenda o caso da espionagem
Segundo o jornal, ele mostra como autoridades americanas que têm contato diplomático com líderes mundiais e políticos podem ajudar na espionagem eletrônica praticada pelas agências de inteligência.
A Casa Branca não respondeu diretamente às denúncias. O porta-voz Jay Carney, falando genericamente na sua entrevista diária, disse que os vazamentos claramente "causaram tensões" no relacionamento americano com alguns países, e que os EUA estão tratando das questões pelas vias diplomáticas.
A revelação do "Guardian" ocorre um dia após o governo alemão ter afirmado que o celular da chanceler Angela Merkel pode ter sido "grampeado" pelos EUA.
O incidente está azedando as relações entre os EUA e seus aliados europeus.
Outros países, como o Brasil, foram alvo da suposta espionagem americana, segundo os documentos vazados por Snowden, atualmente asilado na Rússia e procurado pelas autoridades americanas.
Globo.com