Entre elas está a do Iêmen, onde as medidas de segurança foram reforçadas diante das representações ocidentais após a advertência emitida por Washington de possíveis atentados da Al Qaeda em agosto.
O alerta indicava um risco elevado de atentados da Al Qaeda em agosto, "principalmente no Oriente Médio e no norte da África" e "na Península Arábica". Uma reunião sobre as ameaças terroristas da Al-Qaeda foi realizada neste sábado (3) na Casa Branca.
No sábado (3), a Interpol também emitiu um alerta global de segurança no qual pedia que os países membros desta organização de cooperação policial aumentassem a vigilância frente à ameaça da Al Qaeda, já que o mês de agosto marca o aniversário de vários "ataques terroristas violentos" em Índia, Rússia e Indonésia.
Reino Unido, França e Alemanha também decidiram fechar suas embaixadas neste domingo (4) e na segunda-feira (5), após o anúncio feito na quinta (1º) por Washington do fechamento de 22 consulados e embaixadas.
O fechamento da embaixada da França pode durar "vários dias", indicou o presidente francês, François Hollande, enquanto o Canadá decidiu fechar de forma preventiva sua representação diplomática em Dacca, Bangladesh.
IÊMEN
Em Sanaa, as forças de segurança iemenitas, apoiadas por veículos blindados, foram mobilizadas em frente às embaixadas fechadas de Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha, entre outros países, enquanto um drone (avião não tripulado) provavelmente americano, sobrevoava a capital durante a tarde, segundo os moradores.
"É uma medida preventiva durante os seis últimos dias do Ramadã", período marcado com frequência por atos de violência causados por extremistas, segundo uma fonte de segurança.
As autoridades iemenitas ainda não se pronunciaram sobre o alerta de atentados ou as medidas de fechamento de embaixadas.
Na quinta-feira, o presidente americano, Barack Obama, agradeceu ao seu colega iemenita Abd Rabbo Mansur Hadi, em visita aos Estados Unidos, por sua "sólida cooperação" na luta contra a Al Qaeda.
A visita de Hadi ocorreu no momento em que Washington realiza várias operações contra os radicais islâmicos no Iêmen, em particular bombardeios de drones (aviões não tripulados), com a autorização tácita de Sanaa, que enfrenta a violência de grupos armados.
A Al Qaeda na Península Arábica (AQPA), com base no Iêmen e muito ativa, é considerada pelos Estados Unidos o braço mais perigoso da rede extremista no mundo.
Fonte: Folha de São Paulo