"Há um número de possibilidades de cenários que estão sendo investigados sobre o que aconteceu com o avião. E nós não estamos na posição, neste momento, de ter alguma conclusão sobre o que aconteceu, infelizmente. Mas nós estamos ativamente participando das buscas", acrescentou o porta-voz.
"Nós estamos analisando a nova informação, procurando possíveis ligações e trabalhando em conjunto com investigadores que estão sendo liderados pelo governo da Malásia", afirmou Carney.
5 horas de voo
Autoridades da Malásia disseram nesta quinta-feira que não há indícios de que o avião desaparecido há quase seis dias tenha voado durante horas e continuado a transmitir dados técnicos depois de perder contato com o controle de tráfego aéreo.
O jornal norte-americano "The Wall Street Journal" disse que investigadores técnicos dos EUA e autoridades de segurança nacional acreditam que o Boeing 777 da Malaysia Airlines tenha voado por um total de cinco horas, com base em dados enviados automaticamente pelas turbinas.
Mas o ministro malaio dos Transportes, Hishammuddin Hussein, disse em entrevista coletiva que "no que diz respeito à Rolls-Royce (fabricante das turbinas) e à Boeing, esses relatos são imprecisos". Segundo ele, "A última transmissão (de dados) do avião foi à 01h07 (hora local), a qual indicava que estava tudo normal."
O voo MH370, que ia de Kuala Lumpur a Pequim, sumiu da tela dos controladores por volta de 1h30 de sábado, menos de uma hora depois de decolar. Não há relatos de mau tempo ou problemas mecânicos.
Na sua última aparição comprovada nas telas de radar, o avião voava para nordeste, atravessando a entrada do Golfo da Tailândia.
G1