O Departamento de Estado também ordenou aos funcionários do governo que não trabalhem em atividades essenciais que deixem o país por conta do potencial de atividades terroristas.
Segundo o órgão americano, o nível de ameaça de segurança é extremamente alto no Iêmen – em setembro do ano passado, o complexo da embaixada dos Estados Unidos foi atacado. O Departamento de Estado afirma que “demonstrações continuam a ocorrer em várias partes do país e podem talvez escalar e se tornar violentas. Cidadãos americanos devem evitar áreas de demonstrações, e agir com extrema cautela se nas imediações de uma demonstração”.
O governo americano acredita ser grande as possibilidades de ataques a cidadãos, instalações e negócios do país ou de “interesses do Ocidente” no Iêmen, citando ainda o risco de sequestros.
EUA fecham embaixadas
Os Estados Unidos fecharam no domingo, dia útil no mundo muçulmano, 22 embaixadas e consulados, a maioria no Oriente Médio e África, devido a essa ameaça, a "mais séria" dos últimos anos, segundo vários senadores.
A decisão de fechar grande parte de suas embaixadas no mundo islâmico foi tomada após a interceptação de várias mensagens do líder da Al-Qaeda, Ayman al Zawahiri, ordenando um ataque no último domingo, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais ao jornal The New York Times.
Zawahiri, que lidera a organização desde a morte de Osama bin Laden, mencionou especificamente o domingo como o dia para os ataques em várias mensagens eletrônicas enviadas para Nasser al Wuhayshi, o líder da Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP) com sede no Iêmen, disseram os funcionários americanos ao NYT.
Terra