Aparentemente, o ataque foi perpetrado por três pessoas, segundo informações da polícia. O FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, descartou que se trate de um ato terrorista e assinalou que tudo indica que tenha sido um incidente de violência popular.
Durante uma entrevista coletiva, o prefeito da cidade, Mitch Landrieu, pediu a colaboração do público para levar os responsáveis à Justiça. "A forma de frear esta violência é vocês nos ajudarem", declarou Landrieu ao assegurar que este ato não ficará impune.
O jornal Times Picayune informou que o tiroteio ocorreu no cruzamento das ruas Frenchmen e North Villere por volta das 14h (16h em Brasília) e deixou pelo menos 19 pessoas feridas. Segundo uma análise das vítimas divulgada pela polícia, entre os feridos há 10 homens, sete mulheres e duas crianças, um menino e uma menina, ambos de 10 anos de idade, que se encontram em bom estado de saúde. Um repórter do jornal que estava na área disse que escutou entre seis e sete disparos.
O superintendente da polícia de Nova Orleans, Ronald Serpas, indicou que, além dos feridos por bala, pelo menos uma pessoa sofreu ferimentos ao cair no chão durante o caos. Serpas acrescentou que entre três e quatro pessoas tiveram que passar por cirurgia, mas disse desconhecer o estado de saúde das vítimas, sustentou o jornal.
Segundo Serpas, entre 300 e 400 pessoas participavam do desfile, incluindo cerca de 200 na área onde ocorreu o tiroteio, e as autoridades viram três suspeitos fugir da cena do crime. Cerca de 10 policiais estavam vigiando o desfile quando ocorreu o tiroteio e, segundo disse Serpas, é provável que os três suspeitos trabalharam juntos e que pelo menos duas armas foram utilizadas.
Por sua vez, o canal de televisão local WWL-TV disse que nove pessoas foram transferidas a um hospital universitário na cidade, incluindo a que sofreu a queda. Três das vítimas se encontram em condição crítica. O canal também indicou acreditar-se que três pessoas estiveram implicadas e que fugiram após os fatos.
A maioria dos moradores da região é de famílias de classe baixa e média e, segundo a polícia, a cidade inteira registrou nos últimos anos um aumento em incidentes de criminalidade, boa parte deles entre gangues.
Fonte: Terra