Acabei de chegar em Israel. Vou fazer um retiro no deserto de cinco dias, da ferramenta Points of You. Logo que saí do aeroporto de Tel Aviv, olhando a paisagem, as árvores, as cores, me senti como se tivesse voltado no tempo e entrado na Bíblia. Atualmente não tenho uma religião, já fui católica, espírita, antropósofa e agora tenho lido sobre Budismo, tenho religiosidade mas não uma religião.
Quando eu tinha por volta de 16 anos, li uma coleção de livros chamada Operação Cavalo de Troia, uma ficção científica que falava sobre uma máquina do tempo que voltava na época de Jesus. O dia que o personagem encontrou com Jesus e ele olhou nos olhos dele, chorei muito. Tenho paixão por Jesus Cristo. Que Ser é esse (digo É porque sinto sua presença constantemente), que se doou de forma tão profunda e misteriosa que permanece até hoje em nossos corações?
Pra mim, Jesus demonstrou o que é o amor e o perdão, ele morreu para fazer essa doação. “… Pelo caminho do Calvário e pela morte na cruz, bem como pela subsequente superação da morte mediante a ressurreição, desde então o Ressuscitado atua em toda a humanidade e em cada indivíduo como força evolutiva, como a verdadeira essência do Amor, capaz de produzir a autossuperação, a força para o sacrifício e a compreensão para com outras pessoas e todos os seres do Universo.
O Cristo existe como possibilidade evolutiva em todos os seres humanos e em toda a humanidade” (Jorgen Smit). Estou ansiosa por esse retiro, tenho buscado um caminho espiritual que me aproxime do outro, sempre, e tenho buscado ‘viver’ esse Cristo nas minhas ações e intenções. Desejo que este impulso crístico permeie a sua semana e que possamos “fazer” Cristo ao invés de falar sobre ele.
Namastê.
