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Estudo detalha perfil dos acidentes fatais no trânsito, em Cuiabá

Primeiro estudo realizado pelo Comitê 'Pela Saúde no Trânsito' revelou que 88,2% das vítimas fatais de acidentes de trânsito em Cuiabá eram homens. Destes foram identificados 69 acidentes e 77 mortes em colisões e atropelamentos na capital – a velocidade (excessiva ou inadequada) e o uso do álcool por condutores, foram os principais fatores de risco encontrados na pesquisa.

Membros do comitê realizaram esta semana a última reunião anual, com objetivo de apresentar os resultados alcançados nesses dois anos de atividades e divulgação do primeiro relatório de acidentes de trânsito fatais nas áreas de expansão em perímetro urbano de Cuiabá.

O relatório é referente ao ano de 2014 e as informações  de contabilização dos dados estatísticos são da Secretaria de Saúde do município (SMS) com registros da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) e outros órgãos de saúde e trânsito municipais e estaduais.

A maior parte das vítimas residiam no município de Cuiabá, representando 92,1%  dos casos. Os  7,9% residiam no município de Várzea Grande. As vítimas residentes na capital eram predominantes do sexo masculino 61 mortes (88,2%) em relação ao feminino 9 mortes (11,8%). Já em Várzea Grande, a predominação foram os homens, com 100% dos casos.

Desses acidentes, 63% foram por condutores de veículos, seguido por 25% de pedestres e ocupantes de veículos com 11,8%. Do total de condutores de veículos que vieram a óbitos, 38,6% conduziam motocicletas, 18,4% conduziam automóveis e 6,6% bicicleta. Com relação as vítimas fatais de pedestres, 42,1% foram atropelados por automóveis,  36,8% por motocicleta, 15,7% por ônibus e 5,2% por caminhão.

Para o secretário de Saúde, Ary Soares, o projeto é de extrema importância para o município, pois auxilia os gestores a terem uma visão real das mortalidades e indica qual a melhor  metodologia a ser aplicada para diminuir os números de mortalidades por acidentes no trânsito. “O trabalho realizado pelo grupo vai além de relatórios. Ele é um estudo e muito bem elaborado.  Esses dados são a base para que, nós gestores, tenhamos êxito nas ações. Uma vez que temos em mãos as informações, conseguiremos intervir de maneira mais eficaz”, destacou.

Desses acidentes, 63% foram por condutores de veículos, seguido por 25% de pedestres e ocupantes de veículos com 11,8%. Do total de condutores de veículos que vieram a óbitos, 38,6% conduziam motocicletas, 18,4% conduziam automóveis e 6,6% bicicleta. Com relação as vítimas fatais de pedestres, 42,1% foram atropelados por automóveis,  36,8% por motocicleta, 15,7% por ônibus e 5,2% por caminhão.

A equipe apontou que em relação aos meses de maior ocorrência de óbitos de acidentes fatais, novembro registrou o maior número, com 12 casos. Já os dias da semana, observou-se maior incidência na quarta-feira, com 22,4%, entre os turnos dia entre 6h às 17h59m e noturno/madrugada das entre às 18h e 5h59m.

A enfermeira Kelly Brandão, uma das analisadoras do Comitê, explicou que nos turnos da noite e madrugada de quarta feira e sábado concentram o maior número de acidentes fatais, enquanto que durante a semana no turno do dia há uma constância no número de ocorrências.

“No dia e horários que aconteceram o maior número de acidentes, sempre coincidem com a transmissão dos campeonatos de futebol, em que alguns torcedores têm a pratica de acompanhar nos bares. Claro que isso é só uma pontuação e não é somente ela que  justifica os casos. Mas ajuda-nos a entender os fatores,” apontou.

Para alinhar a análise, foi analisado os resultados com os levantamentos dos fatores que ocasionaram os acidentes. Em Cuiabá, a velocidade (excessiva ou inadequada) e o uso do álcool por condutores,  foram os principais fatores de risco encontrados. Em relação a condutas de risco, os comportamentos que mais contribuíram para o acidente foram: Conduzir sem habilitação e Transitar ou converter em local proibido.

Os três principais tipos de acidentes relacionados ao excesso de velocidade foram colisão 51,4%, atropelamento 20% e choque 17,1%. Já os usuários responsáveis pelo excesso de velocidade nas vias em sua grande parte são condutores de motocicleta 51,4% seguidos pelos condutores de veículo leve 42,8%.3

A conduta de risco por dirigir sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH),  foram registrados 19 acidentes com vitimas fatais, uma das partes envolvidas não possuía CNH. Sendo estes condutores 73,7 % de motocicleta e 26,3% de carro.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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