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Estudante de medicina acusado de estupro nega crime e registra queixa contra jovem

O estudante de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), acusado de dopar e estuprar uma mulher de 18 anos, prestou queixa nesta quarta-feira (5) contra a jovem. Ele negou ter molestado a garota e afirmou que está sofrendo ameaças desde que a mulher expôs o caso por meio de uma publicação na rede social Twitter.

Segundo o registro policial, o universitário enfatizou que a denúncia da garota é caluniosa. O acadêmico também contou que precisou desativar a sua conta no Instagram e no WhatsApp em virtude das ameaças que vinha sofrendo. Ele também revelou que os seus pais foram alvos de ataques por mensagens ou ligações telefônicas.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. 

O caso

O caso ocorreu no dia 4 de dezembro, mas a jovem só decidiu expor o ocorrido nesta terça-feira (4). Segundo o relato, a vítima contou que encontrou o acusado após um desentendimento familiar e que o mesmo a levaria para a casa de uma amiga. Porém, durante o trajeto, a garota alegou que estava se sentindo mal e tomou uma medicação dada pelo acadêmico.

Após ingerir o remédio, a jovem disse que se sentiu grogue e percebeu que o universitário passou a se comportar de forma diferente. A menina revelou que o suspeito pegava na sua mão e a passava sobre o pênis dele. Por fim, o rapaz mudou o caminho e seguiu com a vítima até um motel.

De acordo com a publicação, a mulher ainda chegou a pedir ajuda pelo celular, mas o seu aparelho estava com pouca bateria e acabou desligando.

No motel, a jovem pediu para usar o telefone do acusado para fazer contato com as amigas, mas não obteve sucesso. Além do estupro, o estudante ainda teria enviado imagens das partes íntimas da garota para outros contatos e se passando pela vítima.

Com o fim do efeito do medicamento, o suspeito levou a vítima até a casa de um amigo, onde passou a noite.

Na manhã seguinte, a garota contou que encontrou maconha e um preservativo dentro da sua vagina.

“Tiveram outros detalhes que eu prefiro não falar e resumindo foi isso. Fui violentada quando estava psicologicamente e fisicamente vulnerável”, finalizou a jovem.

Em nota, a UFMT destacou que o comportamento denunciado é inaceitável e incompatível com a postura esperada dos alunos. Ainda conforme o comunicado, o regimento de disciplina do corpo discente prevê expulsão em caso de condenação criminal e atitudes “incompatíveis com a vida universitária”.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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