O estresse hoje em dia já virou algo comum na vida das pessoas. Preocupações extremas, ansiedade, trabalho exaustivo, doenças, mau funcionamento do intestino, alimentação inadequada, entre outros estímulos estressores fazem com que o organismo libere uma série de radicais livres e substâncias inflamatórias. Dessa forma, nosso sistema antioxidante é acionado com maior intensidade e duração, ocasionando assim sinais como unhas fracas, alterações na pele e queda de cabelo. Essas respostas ocorrem, uma vez que, inúmeros nutrientes, como os encontrados nos alimentos, são desviados para combater essa inflamação, afetando assim o funcionamento do organismo. Outro ponto a ser destacado é a liberação de um hormônio, fundamental no mecanismo do estresse, chamado cortisol. Quando nos deparamos com situações de perigo, o nosso corpo precisa de maior energia muscular, por isso o cortisol realiza a mobilização das nossas reservas de energia, aumentando a frequência cardíaca, pressão arterial e glicose sanguínea. Superado esse estado, tudo volta ao normal, mas quando isso se prolonga, os níveis de cortisol no organismo aumentam significativamente. O excesso desse hormônio na corrente sanguínea pode causar sono irregular, dores de cabeça, diminuição da capacidade de concentração, aumento do cansaço, mau humor, irritabilidade e fadiga. Paralelamente, pode também levar a um balanço incorreto de vários hormônios dentre eles os ligados à fome e compulsão alimentar, principalmente por carboidratos (sejam eles doces, massas, pães, bolos, entre outros), e ainda propiciar o aumento do peso, acúmulo de gordura na região abdominal e uma relevante perda de massa magra. Há, inclusive, um aumento do colesterol total, LDL, triglicérides e predisposição a doenças como infarto, diabetes, hipertensão e depressão. Tudo isso, aliado a uma má alimentação tende a ativar mais estímulos estressores criando uma espécie de círculo vicioso. Portanto, evite dietas milagrosas em que há uma grande eliminação de peso em um curto período de tempo, pois elas têm efeito estressor ao organismo. Há também alimentos que ajudam a modular os níveis de cortisol entre eles: abacate, frutas, legumes, brotos, sardinha, oleaginosas, semente de abóbora, semente de girassol, chá verde, vegetais folhosos verdes escuros e a vitamina C, obtida através do consumo de frutas cítricas. Além disso, é importante reduzir a ingestão de alimentos estressores como café, chá mate, chá preto, açúcar, farinhas brancas, chocolate, bebidas energéticas e guaraná em pó. Outras práticas também necessárias são: manter a qualidade do sono, evitar o estresse diário buscando técnicas de relaxamento e atividades que possam proporcionar sensação bem-estar, limitar o consumo de álcool, pois altas doses podem elevar o cortisol. Quando seguimos um estilo de vida mais saudável, sem sedentarismo, desviando-se do estresse diário, tendo boas noites de sono e alimentando-se de forma adequada, evitamos doenças e garantimos qualidade de vida!