Apesar da Central de Abastecimento (Ceasa) notificar a falta de alguns alimentos, os estoques dos supermercados ainda estão normais. É o que garante a Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa.
De acordo com a BBC Brasil, notícias falsas sobre possível desabastecimento de supermercados têm circulado por redes sociais e aplicativos de mensagens. No mundo online, gravações e vídeos sugerem para as pessoas se prevenirem. "Embora a greve de fato afete momentaneamente a distribuição de combustível e produtos, não há, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, a menor necessidade de estocar alimentos para o longo prazo, como para semanas ou para mais de um mês", aponta a reportagem.
Segundo a Ceasa, as cargas de alimentos estão paradas em caminhões nas rodovias, que seguem bloqueadas por conta da greve. Mas, como cada supermercado possui um estoque próprio, não foi relatada nenhuma grande falta de produtos. "Por enquanto está normal. O que está começando a faltar são batata e laranja. Mas o resto está tudo normal", divulgou a assessoria.
Em nota divulgada a imprensa na tarde de ontem, a Asmat disse estar acompanhando a greve e monitorando a situação. "O setor está torcendo para que grevistas e governo federal cheguem a um acordo o mais rápido possível, evitando assim que a população sofra com a falta de produtos de necessidade básica e que ocorra aumento de preços ao consumidor final", escreveu.
Em Mato Grosso, postos de gasolina já fecharam as portas pela falta de combustível. Já em Cuiabá, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) já anunciou que metade das frotas vai estar em circulação pela capital. Isso por que a prefeitura conseguiu a liberação de uma carga extra para os coletivos na manhã desta sexta (25). A medida de 50% dos veículos em funcionamento deve seguir até terça-feira da semana que vem, caso a greve dos caminhoneiros não termine.
A manifestação pela alta no preço do combustível já está no seu quinto dia. O Governo Federal apresentou uma proposta na noite desta quinta-feira (25), mas a categoria não aceitou as medidas do acordo. No Estado, 26 pontos de bloqueio foram identificados, segundo a concessionária Rota do Oeste e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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