Troca de informações entre as polícias civis de Mato Grosso e do Rio de Janeiro permitiu identificar um dos suspeitos mortos na megaoperação deflagrada na última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio. Inicialmente, o homem havia sido identificado como Rafael de Moraes Silva, mas investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) de Mato Grosso constataram que ele usava um documento falso.
O verdadeiro nome do suspeito é Alexsander Monteiro de Almeida, de 22 anos, natural de Várzea Grande (MT). O jovem era investigado em procedimentos instaurados para apurar a prática de estelionato e estava foragido do Estado. Durante sua permanência no Rio de Janeiro, ele utilizava o nome falso de Rafael de Moraes Silva, com o qual foi inicialmente identificado pelas autoridades fluminenses.
De acordo com a Polícia Civil de Mato Grosso, a descoberta foi possível graças à integração entre as equipes dos dois estados, que compartilharam informações e cruzaram dados criminais e periciais. As diligências da GCCO e da Draco permitiram confirmar a identidade real do suspeito e esclarecer seu envolvimento com atividades criminosas, incluindo o uso de documentos falsos.
A cooperação entre as forças de segurança reforça o compromisso das instituições no enfrentamento às facções criminosas e na recaptura de membros e lideranças atuantes em Mato Grosso, mesmo quando se encontram em outros estados. Segundo as polícias civis, ações conjuntas como essa são fundamentais para o combate ao crime organizado em âmbito nacional.

