Cidades

Estado terá garantir reforma e ampliação do Hospital Regional Sorriso

 
Consta na ação, que atualmente a demanda reprimida por cirurgias eletivas no Hospital Regional de Sorriso é de aproximadamente 1.700 procedimentos. A unidade também enfrenta problemas por conta da insuficiência de leitos. Muitos pacientes estão internados nos corredores do hospital, em total desrespeito ao princípio da dignidade da pessoa humana.
 
O hospital não vem conseguindo atender sequer os casos urgentes, existindo diversos pacientes sendo atendidos e internados em corredores, já que a infraestrutura física e tecnológica da unidade está insuficiente aos atendimentos, ressaltou o promotor de Justiça Rodrigo Fonseca Costa, em um trecho da ação.
 
Segundo ele, durante as investigações foi constatado que desde meados de 2007, a direção do hospital vem informando à administração estadual sobre a necessidade da realização de reforma e ampliação da unidade, mas nenhuma providência foi adotada para a solução do problema. O hospital atende hoje 14 municípios com uma população estimada de quase 400 mil habitantes.
 
É inaceitável que o Estado de Mato Grosso se omita na realização de investimentos necessários ao suprimento da demanda, não disponibilizando à população serviços suficientes a manutenção e restabelecimento da saúde, negando direito fundamental que decorre da própria dignidade do ser humano, disse o promotor de Justiça.
 
Durante vistoria realizada no local, o MPE verificou que até mesmo os recém-nascidos e suas mães estão sendo internados nos corredores da unidade por falta de espaço adequado para atendimento.Os pacientes estão sendo atendidos sem um mínimo de dignidade, desprezando-se a prioridade absoluta constitucional dos infantes, reclamou.
 
Para amenizar a situação e resolver o problema do atraso dos procedimentos eletivos, conforme o promotor de Justiça, o Estado deve promover investimentos na ordem de R$ 18, 5 milhões para ampliação da capacidade hospitalar. De forma imediata, o MPE alerta que serão necessários investimentos de pelo menos R$ 4,4 milhões.Além do desgaste psicológico, ao serem atendidos de forma precária em corredores os pacientes também estão sujeitos a um surto de infecção hospitalar causado pela superlotação por falta de infraestrutura, acrescentou o representante do MPE.
 
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Redação

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